Apos minha chegada no Hostel fiz meu Check-In com o Fabio, um português super gente fina que por sinal nao vi mais o figura. Por normas de hostel, o Check-In é feito apos as 14 e eram 7 da matina, mas o Fabio deu um jeito de me colocar no meu quarto, que era de 8 camas. Subimos para ele me mostrar o local e encontramos a gerente que disse que ele tinha feito errado minha hospedagem e voltamos para a recepção e fizeram um “up grade” para um quarto de 6 camas. Coloquei minhas coisas no locker e banho para sair logo em seguida.
A area que fica meu hostel é bem no centro e do lado de onde saem todos os bondes, onibus e metros de Lisboa e consegui ir para o Parque das Nações sem problemas, mesmo por que o sistema de transporte publico aqui FUNCIONA. Cheguei na estação e logo fui para o Shopping Vasco da Gama e por ele você acesa o Expo como chamam aqui e é impossivel nao ficar de queixo caido ao sair do Shopping pois da de cara para o principal pavilhão e (Parque do Anhembi, vai comer arroz e feijão ehehehehehehe) da para perceber que os,portugueses estao a uns anos luz na nossa frente em termos de arquitetura.
Andei mais uns 500 metros e cheguei no Oceanario de Lisboa que foi construído junto da Expo por que o tema era Oceano. Logo na entrada conheci duas tiazonas do Brasil que quiseram amizade e logo sai fora por que elas eram chatas demais. O Oceanario de Lisboa é certamente o lugar mais bem estruturado que ja visitei pois abriga um “acervo” infinito de peixes de todas as espécies em tanques gigantescos, mas falando nao da para ter a real ideia da grandiosidade e variedade. Por sorte minha estava tendo uma exposição extra de tartarugas marinhas gigantes (chegavam a 160kg) num tanque que tinha o formato de um Half-Pipe que vc podia ficar em cima e ate deitar, ou se nao podia naquele dia pode por que eu deitei!
No meio do passeio comecei a sentir que estava tonto (nao tinha tomado nada AINDA) e comecei a acelerar o passo para chegar ao final com energia pois ainda tinha coisa pra conhecer na Expo. Logo na saida, ha um teleferico que liga as pontas do Expo e la fui eu andar nele. Ha duas opções, so ida ou ida e volta e logicamente do jeito que estava comprei a segunda opção e foi muito legal olhar de cima a Expo. Cheguei do outro lado e ja eram, 11:30 e pensei, preciso de um café, mas logo em seguida uni meus pensamento e o que eu realmente precisava era um Chopp bem gelado. Comprei num dos restaurantes ai um chopp médio e a mulher me entregou quase um litro de cerveja a qual no primeiro gole fiquei bêbado pois nao tinha nada no estômago. Enfim, matei o chopp e olhei para o teleférico e toquei o fo…. e andei toda a Expo de volta e ainda bem que fiz isso pois deu para ter idéias boas para futuras Expos na Reed.
E essa volta a pe foi muito produtiva por que descobri um restaurante que faz um bacalhau a braz maravilhoso. Preço? €14 com bebida, e faca as contas, saiu beeem barato pela situação e a localização.
Após todo esse role ainda restava voltar de metro ate o Cais do Sodré onde estou hospedado, mas resolvi descer na estação do Rossio e dar uma volta pelo menos para reconhecer o local e voltar no dia seguinte com noção de onde estava. Foi demais e experimentei a famosa Ginginha que é de longe a melhor “cachaça” que ja tomei. Ela é suave, gelada, textura agradável, em resumo, um tesao para curtir do lado de um milhão de muçulmanos que parecem que vao explodir a praça a qualquer hora.
De volta ao hostel, comprei uma garra de vinho português pelo míseros €3 e me embriaguei e conheci uma galera ungara bem legal que vieram a Lisboa estudar arquitetura. PERFEITO!
E assim terminei meu primeiro dia cansado, sono atrasado, alegre, satisfeito e cheio de idéias novas.
É so o começo porra, gás ai Edu!
FUI
Mochilão Europa 2012 